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Esporte bom para cachorro

Um domingo qualquer


Por: Mayara Soares


Não era mais um dia de domingo qualquer, era dia de jogo no José do Rego Maciel. Valia o acesso do Santinha à Série B do campeonato. Logo ele, o Santinha! O time da torcida mais sofrida e apaixonada do Nordeste lutava contra o Operário de Ponta Grossa.


Céu claro e ensolarado, trombetas no ar, fogos de artifício e pirralhada gritando pra tudo quanto era lado. Cinco horas em ponto, a hora mais fatídica daquele dia, aquela na qual eu, o mais apaixonado dos torcedores, estaria assistindo de pertinho ao jogo do mais querido... Mas caro leitor, voltemos ao início do dia, daquele horripilante e fastidioso dia.


Estava tudo certo, ingressos na mão, camisa separada na beirada da cama, breja a postos e amigos por perto. Dez horas da manhã, ainda cedo me inventa de morrer uma tia de 10° grau. Tudo bem, lá vou eu no velório confortar a família com todo respeito. Chego em casa ao meio-dia e o cano da pia se encontra estourado. Até aí tudo bem, só chamar o encanador.


Três horas da tarde e a casa começa a pegar fogo com o gás da cozinha aberto. Lembro de um velho extintor de incêndio no porão e finalmente apago o fogo. Logo em seguida chega a mulher em casa com outro homem do lado me pedindo o divórcio. Aquele dia não podia ser pior, mas ainda dava pra assistir ao jogo.


Quatro da tarde, uma hora antes da partida, meu cachorro Bob num ímpeto demoníaco rasga meus ingressos em mil pequenos pedacinhos.


Ás sete horas da noite acaba o jogo. Menos sofrido do que eu naquele dia, o Santinha conseguiu o acesso.


Mas todo o sofrimento daquele dia foi revertido em sorte para o Santinha. Ás 10 horas da manhã enquanto eu estava no velório da minha tia, Ronaldo, o melhor atacante do time voltava ileso de uma contusão séria no joelho. Ás três da tarde enquanto minha casa pegava fogo, o técnico Vanderley anunciava a escalação brilhante do time, onde o grandiosíssimo Ronaldo iria jogar.


Cinco da tarde, na hora mais fatídica do meu dia, começava o jogo. Enquanto eu ainda catava os pedacinhos dos ingressos rasgados por Bob, Ronaldo entrava em campo e logo aos cinco minutos do primeiro tempo fazia um golaço de cabeça animando a torcida que há tempos não via uma vitória de dar gosto assim.


Passado o primeiro tempo, enquanto eu chorava pela mulher que foi embora, Lucas, o centroavante mais azarado que nunca fazia gol, dava o chute da vitória ao Santinha e fazia

daquele dia histórico para todos os presentes. Ora, vejam que caso curioso! Sinto que a minha vida agora tem destino, pois todo meu azar foi revertido em sorte para o mais querido. Muitos me perguntam agora pela mulher, mas é como dizem por aí: azar no jogo, sorte no amor! E digo e repito! Podem me tirar tudo na vida , a casa, a mulher, o cachorro e até as roupas do corpo, mas que nunca tirem o time do meu coração!




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Vá Se Benzer - Preta Gil
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À Vontade - Ivete Sangalo ft. Welesy Safadão
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Hear Me Now - Alok, Bruno Martini feat. Zeeba
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Lady Marmalade - Christina Agulera, Lil Kim, Mya e Pink
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A Little Less Conversation - Elvis vs JXL
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Apaga a Luz - Gloria Groove
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Dark Horse - Our Last Night
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Born This Way - Lady Gaga
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A História de Lilly Braun - Maria Gadú
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Porsche Panamera - NexoAnexo
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O Impacto Esportivo é um projeto multimídia voltado para o impacto dos esportes em seus diversos ramos da sociedade. Feito por alunos de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco.

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