top of page

Destaques

nuno 2.jpg

Programas esportivos em Pernambuco: panorama histórico, influência e futuro

DSC_0130.JPG

A trajetória de Pedro Galindo no Jornalismo esportivo independente

imagem marcilio 4.jpg

Esporte bom para cachorro

Remando pela volta a glória

O tradicional esporte dos ingleses atravessa o Rio Capibaribe há mais de um século

Por Diego Carvalho e Lucas Falcão

Edição: Thiago Barreto

O remo apareceu em Pernambuco em fevereiro de 1885, trazido e incentivado por um grupo de ingleses que vieram para o Estado. As primeiras competições eram marcadas durante animados passeios que, geralmente, iniciavam na chamada Bacia do Capibaribe, o primeiro local de pratica do esporte no Recife. A primeira equipe que surgiu foi o Club de Regatas Pernambucano, fundado pelos primeiros remadores da região metropolitana. Por ser um esporte de alto custo, era praticado com mais frequência pela elite da sociedade da época.


A primeira disputa oficial em Pernambuco aconteceu em 12 de julho de 1885, na bacia do Gasômetro, no bairro do Pina. A competição da regata foi promovida pelo Club de Regatas Pernambucano. Neste dia, 17 embarcações participaram da disputa: Zephiro, Cllíope, Vênus, Raios, Excelsior, Pyro, Neptuno, Santarello, Meduza, Acaso, Guerreira, Medrosa, Voador, Olga, Melpomene, Fluminense e Dick.


Regata de remadores fazendo história no esporte em 1922, no rio Capibaribe (Créditos: Roberto Vieira/Clube Náutico Capibaribe)

Pernambuco tem um dos clubes de futebol mais tradicionais do estado e do Brasil: o Clube Náutico Capibaribe. A equipe vermelha e branca teve início no remo, assim como outros clubes do país. Fundado em 1901, o Náutico (como é popularmente chamado) começou a ter crescimento após atrair o público para a prática do remo. As competições eram prestigiadas por inúmeros assistentes que lotavam as margens da bacia do rio Capibaribe.


Pedro Ferreira (25) é ex-atleta do clube alvirrubro e, atualmente, é técnico da equipe de remo do Náutico. Apesar de ser um esporte pouco falado pela mídia, o remo continua sendo valorizado e atraindo remadores. “Temos muitas competições, o que vem se tornando um bom cenário. As disputas vão desde torneios no próprio estado até torneios pelo Norte e Nordeste. Além disso, temos bons atletas com qualidade que tem trazido sempre bons resultados”, afirma Pedro.


Equipe de remadores do Náutico em treinamento no rio Capibaribe (Créditos: Luiz de Melo/Clube Náutico Capibaribe)

O remo é um esporte completo, que exige velocidade, força, resistência e dedicação. O processo de treinamento se inicia com um simulador, no qual os jovens atletas passam por três aulas teóricas. Em seguida, os alunos vão para o treino com o barco, que fica amarrado na costeira do rio. Para poder sair remando livremente, os atletas precisam de muito treino. “Só consigo sentir que o aluno está pronto com cerca de um mês, em média. Depois que eu perceber que ele está em condições de remar sozinho, eu o libero para os treinos livres na água. Agora, isso também vai depender muito do talento do atleta”, reforça o técnico.


As competições de remo são divididas em três categorias: até 18 anos, sub 23 e Sênior, que não tem limites de idade. A sub 23 e Sênior são divididas pelos pesos leve e aberta. Nas competições formadas por peso leve, o feminino vai até 59kg, e o masculino até 72,5kg. Entretanto, a média dos barcos nas competições coletivas não podem superar 57kg no feminino, e 70kg entre os homens. As disputas variam de acordo com o ambiente. No Recife, em especial, as provas são mais desafiadoras, por conter uma leve correnteza nos braços de rios, entretanto o cumprimento oficial das competições de remo são de 2.000 metros.


Assim como muitos esportes, o remo também tem suas dificuldades e um deles é a parte da sustentação financeira, visto que o custo de materiais e manutenção dos barcos é alto. “Chegamos a gastar de 40 a 100 mil reais em barcos,que são de vários tamanhos e têm preços diferentes, dependendo da categoria que pretendemos participar. Já com o remador (o material) nós gastamos pelo menos cinco mil reais em cada e são matérias que tem que ser constantemente renovados”, pontua Pedro. A poluição no Rio Capibaribe também é um problema que afeta diretamente no esporte. Na rotina de treinos é comum encontrar o rio em péssimas condições, com lixo por toda parte.


O treinador que já participou de competições e modalidades de remo em Pernambuco, coleciona como atleta muitas conquistas. Hoje, o técnico trabalha para formar outros atletas de destaque no Náutico, e segue com a esperança de que o esporte volte aos dias de glória. Confira no vídeo:



Comments


Playlist

Vá Se Benzer - Preta Gil
00:00 / 00:00
À Vontade - Ivete Sangalo ft. Welesy Safadão
00:00 / 00:00
Hear Me Now - Alok, Bruno Martini feat. Zeeba
00:00 / 00:00
Lady Marmalade - Christina Agulera, Lil Kim, Mya e Pink
00:00 / 00:00
A Little Less Conversation - Elvis vs JXL
00:00 / 00:00
Apaga a Luz - Gloria Groove
00:00 / 00:00
Dark Horse - Our Last Night
00:00 / 00:00
Born This Way - Lady Gaga
00:00 / 00:00
A História de Lilly Braun - Maria Gadú
00:00 / 00:00
Porsche Panamera - NexoAnexo
00:00 / 00:00
WhatsApp Image 2018-09-14 at 10.54.28.jp

INSTAGRAM

FACEBOOK

SOBRE NÓS

O Impacto Esportivo é um projeto multimídia voltado para o impacto dos esportes em seus diversos ramos da sociedade. Feito por alunos de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco.

© 2018 by Impacto Esportivo. Proudly created with Wix.com
bottom of page