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Quebrando tabu: exercícios “radicais” para a terceira idade

Atualizado: 7 de nov. de 2018

Idosos também podem fazer treinos mais pesados e manter a saúde em perfeito estado


Por: Nuno Talicosk e Júlia Farias

Edição: Giovanna Camargo/Thiago Barreto


Praticar exercícios físicos na terceira idade é algo de extrema importância e cada vez mais comum. Porém, as pessoas que já passaram dos 60 não precisam ter a sua prática esportiva restrita a atividades mais leves, como musculação e hidroginástica. Com recomendação de médicos e guiados por instrutores, as atividades são adaptadas para a necessidade de qualquer um.


Entre os 50 aos 80 anos, a perda de massa muscular pode chegar a 40% e, nesta faixa etária, é comum a perda da audição, da visão e da velocidade das respostas motoras, em virtude da diminuição de 50 a 100 mil neurônios por dia, se o idoso se mantiver sedentário. Porém, se praticar atividade física regularmente, pode ter marcadores de saúde iguais aos de um jovem de 20 anos que não se exercita, segundo um levantamento feito pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2015, em parceria com o Ministério do Esporte, divulgado pelo IBGE em 2017.



Além do próprio idoso desejar praticar exercícios físicos, é indicado que ele tenha um acompanhamento médico e nutricional constante. “Cada pessoa vai ter uma indicação de exercício diferente, mas com certeza é muito importante não só trabalhar questões cardiovasculares, mas também a sarcopenia, que é a diminuição gradual dos músculos. Para minimizar esse efeito, é preciso que seja estimulada a atividade física”, ressalta a geriatra Zilda Cavalcanti (50). Para ela, a atividade física também melhora a socialização do idoso, o estimulo cognitivo e o equilíbrio.


“A avaliação nutricional também é muito importante. No processo de envelhecimento, o idoso perde a palatabilidade, que é o sabor de alguns alimentos. E para a atividade física, ele usa bastante cálcio. Então, para o idoso se exercitar, ele usa esse mineral como nutriente. Se o idoso não tem o conteúdo necessário para a prática física, acaba trazendo diversos malefícios para ele”, explica Humberto Barboza, professor de Educação Física e doutorando em Nutrição pela UFPE, onde desenvolve pesquisas na área de treinamento para o condicionamento físico, avaliação ampla de saúde, prescrição de exercícios físicos para pessoas com doenças cardiometabólicas e esportes adaptados.


Se o idoso não possuir nenhuma limitação funcional, ele pode se submetido a qualquer tipo de atividade física, desde que sempre acompanhado por um clínico. "Independentemente dos benefícios, o mais importante é que o indivíduo ame e sinta prazer em fazer exercícios, seja hidroginástica ou musculação. Claro, é preciso saber dosar”, comenta.


Sobre a musculação, também é recomendável a prática desse esporte, uma vez que o exercício pode sistematizar os músculos exercitados. "A gente consegue sistematizar que músculo está sendo trabalhado. Conseguimos todo e qualquer processo pelo programa de treino para submeter o idoso e receber a resposta. A musculação melhora os valores físicos. Ela não é a mais indicada, mas ela oportuniza sobretudo, as pessoas a se superarem", completa o professor.


Alguns idosos optam por praticar outros esportes, seja para cuidar da saúde, como também para o lazer. Encontramos alguns que ao invés de fazer hidroginástica e/ou pilates, preferem musculação e aeróbica.


Confira a videorreportagem:



Superação que não tem idade


Maria Cadete (59) é daquelas mulheres com sorriso no rosto sempre. Ama ser modelo para os amigos fotógrafos e, além disso, desde jovem ela pratica esportes. Os exercícios físicos entraram na vida dela de forma espontânea. Por amar muito a natureza, praticava frescobol e caminhada ao ar livre. Mas foi depois do falecimento do esposo que sentiu a necessidade de mergulhar no universo das práticas esportivas. “Quando meu esposo estava doente, ele ficava muitos dias internado e eu o acompanhava. Ficávamos dentro da sala e eu não aguentava, colocava a cadeira fora do quarto e ficava circulando porque sentia a necessidade de andar. Caminhar me aliviava. Eu encontrei na corrida a resposta que eu queria: seguir a vida com qualidade”, expressou.


Depois da corrida e do frescobol, todos os outros esportes se entrelaçaram. Paraquedas, flyboard, mergulho, tirolesa, trilhas e montanhas (como a do Monte Roraima e a do Pico das Agulhas Negras). Entretanto, Maria não para por aí. Ela fez o maior rapel do Brasil, com 147 metros, na Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro. “Fiquei um ano namorando o rapel, dava um friozinho na barriga. Foi a realização de um sonho conseguir fazê-lo”, comentou com imensa satisfação.


Além dos esportes radicais, ela é maratonista (já participou das corridas de 10 km, 16 km e 21 km) e também faz pilates e academia. Durante o dia, Maria realiza exercícios duas vezes. Nos fins de semana, ela faz frescobol e quase todo mês faz duas trilhas e rapel, mas nunca deixa os outros esportes de lado.


Para ela, a sua vida é movida por uma paixão esportiva e que, mesmo em dias de baixo astral, consegue sair por cima. “Às vezes acordo meio mal humorada, mas ao praticar esportes, minha sensação é de plenitude. Volto com um sorriso no rosto. É muito bom!”, pontuou.



A maneira que Maria encara a vida encorajou muitas pessoas, uma delas é a da amiga, Ruth Brito (46), que a partir dela escolheu um estilo saudável para viver. “Maria é inspiração e felicidade. Ela me inspira em tudo o que faz. No sorriso, nos pulos de jump... eu quero ser assim, eu quero ser desse jeito, eu quero ser como essa mulher”.


Apesar de ser uma inspiração para muita gente, a família de Maria não é muito fã das práticas esportivas. “Meus filhos não têm aquele costume de treinos e corridas. Às vezes eles me acompanham. Eu sempre tento chamá-los, mas sabe aquela coisa de que santo de casa não faz milagre? Pois é. Cada um faz as suas escolhas, mas eu não deixo de incentivar”, falou.


Para o futuro, Maria espera conquistar ainda mais. “Quero continuar fazendo minhas trilhas e corridas, com saúde, sempre me mantendo nos esportes. Pretendo incluir asa delta e algumas travessias no Rio de Janeiro que ainda quero conhecer”, disse com ar de risos.


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O Impacto Esportivo é um projeto multimídia voltado para o impacto dos esportes em seus diversos ramos da sociedade. Feito por alunos de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco.

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