A busca por um hábito feliz
- impactoesportivo
- 21 de out. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de out. de 2018
Por: Giovanna Camargo

Sim, vivemos em uma sociedade de constantes mudanças, e uma delas é o surgimento da loucura fitness. Todos querem ser magros, malhados, definidos e bonitos. E é fácil? Deveria, e acho que seria meu sonho, colegas, mas não é bem assim. Os não crossfiteiros e os não seguidores de body builders, por exemplo, têm que enfrentar diversos obstáculos até conseguir finalmente entrar e se manter no hábito de ir para a academia. A famosa e dolorosa academia.
O primeiro deles é sair da cama sem inventar alguma desculpa para seu namorado, para sua mãe ou até para o seu cachorro. Sim, temos discursos prontos para não ter que levantar. Falar para alguém, até concordarem, torna-se um item obrigatório se quiser ficar com a consciência mais leve e comer tranquilo depois, sem pensar que é mais fácil morrer. O próximo passo é conseguir não comer tanto no café da manhã, para ver se a consciência saudável já vai entrando em você, ao invés de mais “carbos”.
Em seguida, vem a etapa de colocar a roupa, que não seja uma que você passe vergonha na querida academia. Sim, temos poucas dessas roupas específicas, muitas delas até adaptadas, como camisas de propagandas e de brindes. Ou seja, nada muito profissional. Passar vergonha com roupas que acabam marcando uma coisa ou outra e até aquelas que não deixam você transpirar, virando um tonel de suor acumulado, às vezes se torna até uma divertida especialidade de quem busca esse novo hábito na vida.
E, finalmente, o incrível passo de chegada à lua, que é sair de casa e colocar o pé na academia, após tantas provações. Acredite em mim, colegas, isso já é uma vitória digna de ser comemorada comendo uma lata de brigadeiro sozinho, e principalmente, sem culpa. A partir daí, a próxima parte não é nada mais que dolorosa. Sim, você vai sofrer das mais assombrosas dores musculares, de tanto fazer repetições de empurrar e puxar os ferros, e de andar na esteira, que mais parece que só vamos chegar realmente no objetivo se andarmos mais quinhentos anos naquilo.
Colegas, isso tudo faz parte! E a melhor parte mesmo é que você realmente chega quando isso se torna um hábito e não, não precisa de quinhentos anos, basta criar essa rotina desesperadora, mas feliz no fim das contas. Porque é isso que importa, né? Valer a pena sermos mais saudáveis e dispostos para andarmos mais na esteira, comer mais latas de brigadeiro, vivermos mais momentos da vida e sermos cada vez menos desafiados cada dia de manhã, ao tentar ir para a academia. E, sim, vivo isso todos os dias.
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