top of page

Destaques

nuno 2.jpg

Programas esportivos em Pernambuco: panorama histórico, influência e futuro

DSC_0130.JPG

A trajetória de Pedro Galindo no Jornalismo esportivo independente

imagem marcilio 4.jpg

Esporte bom para cachorro

Diversão que está virando coisa séria

Atualizado: 22 de out. de 2018

Por: Diego Carvalho

Edição: Thiago Barreto


Um game em um mundo de fantasia, batalhas sangrentas, muita magia, no qual você é o protagonista de sua história, ou melhor, você e mais cinco jogadores. Esse é o League of Legends - LoL (Liga dos Lendários, em tradução literal) Para completar a fórmula de sucesso, o jogo é exclusivamente online e grátis. A mistura de batalhas em ambientes diversos e simples, com personagens medievais e futuristas, clãs, e facções se enfrentando numa arena virtual tem feito muito sucesso e vem atraindo milhares de fãs, ao longo dos anos, em todo o mundo.


O LoL foi criado pela produtora americana Riot Games, em outubro de 2009, porém só se popularizou no Brasil em 2013. O jogo é inspirado no mapa de outro game muito famoso (DotA) do aclamado Warcraft 3. Extremamente simples, conta com dois campos de batalha: Twisted Treeline (três jogadores por time) e Summoner's Rift (cinco jogadores por time). Em Pernambuco, desde 2013, o Lol chama bastante atenção de jovens e adolescentes com eventos, torneios e concursos de cosplayers inspirados nos personagens.


Conversamos com alguns jogadores dos principais times de E-sports do estado, que contaram como funcionam as competições e a rotina diária de um jogador virtual competitivo. Yuri Menager, ou "B1scoit0” (nome virtual de Yuri), é recrutador de membros e faz parte do time de League of Legends da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e fala com desânimo da redução no calendário de competições no estado.


"Pernambuco está com um cenário bem abaixo dos Estados do sudeste. Há cerca de dois anos, quase todo mês tinha campeonatos. Hoje, tem somente um a cada dois meses”, disse. Sobre o jogo, de forma geral, no país, Yuri considera o cenário brasileiro ainda é muito novo, e o e-sports crescem muito devagar por falta de incentivos. No tempo como jogador, Yuri relembrou as conquistas que já teve. "Iniciei como jogador da Mid Lane. Atualmente, tenho duas primeiras colocações em torneios entre universidades e jogadores de alto nível em campeonatos estaduais”, pontuou.


Grupo de alunos da UFPE comemora vitória no CBLoL, em Caruaru (Foto: UFPE Virtus/Facebook)



O time de LoL da UFPE começou após o lançamento do Unilol, que é um programa de incentivo da Riot Games, para jovens universitários interessados em jogar profissionalmente League of Legends. A universidade possui times divididos por “Elo”, uma divisão própria do game que os divide do nível mais baixo ao mais alto, como uma forma de equilíbrio.


Gustavo Cândido, que é ADC (carregador de dano físico, que é uma posição no jogo) da equipe da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), contou um pouco sobre sua trajetória, jogando por times como Excalibur, conquistando recentemente títulos importantes, como o nacional (disputado em Sergipe). "O jogo passou por muitas mudanças desde 2013, como as técnicas que tornaram a jogabilidade mais competitiva”, afirma. Ele também considera que o jogo, em Pernambuco, teve um crescimento recente, mas que o cenário nordestino ainda precisa de mais apoio. "A maior dificuldade é, sem dúvida, o patrocínio e a quantidade mínima de eventos que expiraram o lado competitivo do jogo”, pontuou.


Blackbulls Gaming é o nome dado ao time de LoL da UFRPE (Foto: Blackbulls Gaming/Facebook)

Renan Gomes e Pablo Gonçalves, da equipe Coyotes, nos trouxeram uma visão diferente do E-sports em Pernambuco. A Coyotes é um grupo responsável por reunir jogadores talentosos, treiná-los e ajudá-los a subir de nível para o competitivo, em diferentes games, como C.S GO, LoL, Overwatch (ainda no início), entre outros.


Renan (à esquerda) e Pablo (à direita) mostram com orgulho a bandeira da Coyotes (Foto: Diego Carvalho/Impacto Esportivo)

Renan é o coach (treinador) responsável pela equipe de Lol e conta que não é fácil, pois é preciso muita dedicação e esforço. “Um jogador de E-sports é como qualquer outro atleta mesmo não tendo o treinamento físico de um maratonista. Precisa de um árduo trabalho mental, estudo do meta game e das constantes mudanças nas atualizações que o League of Legends recebe todas as semanas. A cada mudança, é preciso que o jogador treine várias vezes e aprenda novamente a jogar com aquele personagem que ele já se acostumou por anos”, conta.


Pablo começou a jogar online no Counter-Strike, conhecido popularmente por CS - jogo de tiro muito famoso, principalmente entre os jovens, no ano de 2010. Pablo sempre foi muito competitivo e disputava torneios de CS, em ‘lan houses’. Enquanto que no LoL, ele começou em 2013, ano onde muitos jovens players começaram a jogar. A partir daí, Pablo virou fã do game e jogou em alguns times até ser chamado para a equipe da Coyotes.



No time existem várias divisões, não só de jogos, como também de nível. Os jogadores são separados de iniciante ao avançado, semelhante às divisões de base no futebol. Atualmente, lá existem jogadores remunerados e não remunerados. Alguns recebem um valor simbólico, como eles mesmos falam, que são ajudas de custos. Esta prática é muito comum em equipes de Pernambuco, onde nem todos os jogadores recebem salários, e muitos se mantêm no game usando dinheiro do próprio bolso. São poucos os que recebem para jogar. “Isso tudo isso se deve a falta de patrocinadores e incentivadores que poderiam ampliar os horizontes dos esportes virtuais em Pernambuco”, destacou Pablo. Nesse contexto, a equipe da Coyotes divulga trabalhos, vídeos e agendas através das redes sociais e do site do time. Por meio dessas plataformas, a equipe consegue vender produtos com a marca da empresa, que é mais uma forma de incentivo. “Com o dinheiro que arrecadamos, a gente consegue manter a equipe, podendo viajar para competições em outros estados e realizar manutenção de equipamentos”, disse Pablo.


Chaveiros e garrafas são alguns dos produtos vendidos para incentivo e divulgação da marca da Coyotes (Foto: Diego Carvalho/Impacto Esportivo)

Confira o crescimento dos jogos mais populares em Pernambuco, nos últimos dois anos:



Comments


Playlist

Vá Se Benzer - Preta Gil
00:00 / 00:00
À Vontade - Ivete Sangalo ft. Welesy Safadão
00:00 / 00:00
Hear Me Now - Alok, Bruno Martini feat. Zeeba
00:00 / 00:00
Lady Marmalade - Christina Agulera, Lil Kim, Mya e Pink
00:00 / 00:00
A Little Less Conversation - Elvis vs JXL
00:00 / 00:00
Apaga a Luz - Gloria Groove
00:00 / 00:00
Dark Horse - Our Last Night
00:00 / 00:00
Born This Way - Lady Gaga
00:00 / 00:00
A História de Lilly Braun - Maria Gadú
00:00 / 00:00
Porsche Panamera - NexoAnexo
00:00 / 00:00
WhatsApp Image 2018-09-14 at 10.54.28.jp

INSTAGRAM

FACEBOOK

SOBRE NÓS

O Impacto Esportivo é um projeto multimídia voltado para o impacto dos esportes em seus diversos ramos da sociedade. Feito por alunos de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco.

© 2018 by Impacto Esportivo. Proudly created with Wix.com
bottom of page